Várzea Grande -MT-Brasil

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Carlos Drummond de Andrade Confissões



Carlos Durmmond de Andrade, grande poeta Brasileiro, que fez aniversário ontem risos dia 31 de outubro, fazemos aniversário praticamente juntos, meu é dia 30 de outubro, mas vai um video sobre a vida deste grande escritor e poeta....

domingo, 31 de outubro de 2010

Ferreira Gullar um poeta e Retratos

"a arte existe porque a vida não basta" (ferreira gullar)

Estava na aula de História de Portugal, um pouco entendiada a olhar para o desânimo dos meus colegas, quando um colega português, chega e me pergunta: Tu conheces o Ferreira Gullar, poeta brasileiro? Eu respondo com um sorriso convencido, claro conheço, adoro o poema Traduzir-se deste poeta, e empolgo em descrever outros poetas/literários brasileiros de renomes, e ele pede-me para ler um poema do Ferreira Gullar escrito em seu caderno, começo a ler e digo lhe que não entendo a letra, ele ainda empolgado em demonstrar interesse por Ferreira Gullar começa a ler o poema chamado " A vida bate", e eu não conhecia este poema, fui sincera a dizê-lo e eis que vem o convite, para ir ao recital de poemas do Ferreira Gullar, e a apresentação de um video em homenagem a ele. Descobri que Ferreira Gullar ficou conhecido aqui em Portugal pois ganhou o prêmio Camões deste ano, então virou febre dos literatos portugueses. Aqui vai o poema tão abordado no recital, com vozes portuguesas e brasileiras:

A vida bate


Não se trata do poema e sim do homem
e sua vida
- a mentida, a ferida, a consentida
vida já ganha e já perdida e ganha
outra vez.
Não se trata do poema e sim da fome
de vida,
         o sôfrego pulsar entre constelações
e embrulhos, entre engulhos.
     Alguns viajam, vão
a Nova York, a Santiago
do Chile. Outros ficam
mesmo na Rua da Alfândega, detrás
de balcões e de guichês.
                                       Todos te buscam, facho
de vida, escuro e claro,
        que é mais que a água na grama
        que o banho no mar, que o beijo
        na boca, mais
        que a paixão na cama.
Todos te buscam e só alguns te acham. Alguns
         te acham e te perdem.
         Outros te acham e não te reconhecem
e há os que se perdem por te achar,
                                                               ó desatino
ó verdade, ó fome
                             de vida! 
        O amor é difícil
mas pode luzir em qualquer ponto da cidade.
        E estamos na cidade
sob as nuvens e entre as águas azuis.
        A cidade. Vista do alto
ela é fabril e imaginária, se entrega inteira
       como se estivesse pronta.
       Vista do alto,
com seus bairros e ruas e avenidas, a cidade
é o refúgio do homem, pertence a todos e a ninguém.
       Mas vista
       de perto,
revela o seu túrbido presente, sua
      carnadura de pânico: as
      pessoas que vão e vêm
      que entram e saem, que passam
sem rir, sem falar, entre apitos e gases. Ah, o escuro
      sangue urbano
      movido a juros.
São pessoas que passam sem falar
       e estão cheias de vozes
       e ruínas . És Antônio?
És Francisco? És Mariana?
       Onde escondeste o verde
clarão dos dias? Onde
       escondeste a vida
que em teu olhar se apaga mal se acende?
         E passamos
carregados de flores sufocadas.
         Mas, dentro, no coração,
         eu sei,
                   a vida bate. Subterraneamente,
a vida bate.

        Em Caracas, no Harlem, em Nova Delhi,
        sob as penas da lei,
        em teu pulso,
                              a vida bate.
E é essa clandestina esperança
misturada ao sal do mar
         que me sustenta
         esta tarde
debruçado à janela de meu quarto em Ipanema
         na América Latina.

Deixo o site em que pesquisei sobre Ferreira Gullar, site oficial do Poeta, com poemas, cronicas, imagens e muito bom gosto vejam: 
http://literal.terra.com.br/ferreira_gullar/porelemesmo/a_vida_bate.shtml?porelemesmo

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Corrine Baley Rae

Tinha que postar este video dessa cantora que me deixou surpresa com tamanha voz, talento e uma singularidade diria criativa que não percebi em outras cantoras. Gosto de muitas músicas suas, depois que ouvi já quase todas. Deixo esta com vocês: Puts your records on, bom som!!!!!
Carpe Diem!!!!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Carta Aberta da REJUMA aos Candidatos a cargos de Gestão administrativa Politica 2010




Prezados candidatos e prezadas candidatas das eleições de 2010,


Fazemos parte da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade – REJUMA,
que se caracteriza como uma rede social independente, autônoma, auto-gestionada,
horizontalizada e apartidária que envolve mais de 1000 jovens dedicados a ações
socioambientais em todos os estados brasileiros. Desde a sua criação, em 2003, a
REJUMA - através de seus integrantes e dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente que
compõem a nossa rede - propõe, fomenta e acompanha políticas públicas relacionadas a
Juventude e Meio Ambiente em âmbito nacional e local, estando presente em diversas
instâncias e colegiados deliberativos e consultivos.
Esta carta foi construída coletivamente no intuito de tornar pública nossa opinião a
respeito do atual momento pelo qual passa nosso país. Bem como das questões que
consideramos relevantes para os futuros governantes assumirem perante o povo
brasileiro e o conjunto da sociedade brasileira reivindicar e lutar.
Consideramos que não só o Brasil, mas todo o Planeta Terra enfrenta uma crise
civilizatória sem precedentes. Entendemos que o atual modelo de desenvolvimento
econômico capitalista é o grande responsável por provocar esta grave crise, que se
percebe nas dimensões ambiental, social, cultural, ecológica e política. O que acarreta o
quadro de desigualdades sociais, de degradação dos ecossistemas e a violenta cultura de
massa. O papel assumido pelos Estados em todo o mundo, em especial no nosso país,
servem como retratos dessa crise.
Para que possamos transformar esse quadro e caminharmos rumo a um país que tenha
como pilares a justiça social, a sustentabilidade ecológica, a força da cultura popular e
tradicional e a democracia política, queremos fazer algumas considerações relacionadas
aos seguintes temas:


Política externa


Considerando que o ambiente que nos une é um só, é necessário reforçar nossa luta
junto aos demais países e povos latino-americanos e africanos. As fronteiras políticas ou
geográficas que nos separam devem ser superadas para que a solidariedade entre os
povos esteja em primeiro plano. Muitos países da América Latina e da África hoje se
rebelam contra as relações colonialistas mantidas sobre os países considerados de
“terceiro mundo” pelos países e grupos economicamente mais poderosos. Cabe ao
governo brasileiro e sua população pregar e defender a soberania e autodeterminação
dos países e dos povos que hoje buscam a ruptura com esse modelo de sociedade que
se mostrou injusto e insustentável nos aspectos social e ambiental.
Democratização dos meios de comunicação
Compreendemos que a comunicação social possui função central na sociedade capitalista
e sustenta tanto o pólo ideológico quanto o pólo econômico dessa sociedade. Estamos
cientes que a comunicação de massa servida pelas empresas de comunicação que
dominam o mercado de mídia impressa e audiovisual não corresponde aos atuais anseios
por informação qualificada e democrática, não serve ao interesse público e não alimenta a
capacidade de crítica e reflexão da população brasileira.
Os poucos grupos empresariais que mantêm a posse dos meios de comunicação
selecionam o que deve vir a público de acordo com seus interesses comerciais. Acabam,
portanto, mantendo na ordem do dia a agenda neoliberal, pautando a opinião pública
através de valores individualistas e consumistas.
Todos somos comunicadores por natureza e queremos exercer essa potencialidade
determinando, em cada localidade e momento, o que queremos produzir e receber de
informação. Desse modo, queremos dispor de direitos que permitam esta
democratização, por exemplo, a partir da universalização da banda larga por todos os
municípios brasileiros de forma popular e gratuita e como consta nas Leis 9.612/98 e
8.977/95 que regulam respectivamente a radiodifusão de baixa potência e a criação de
canais de comunicação comunitários, universitários, legislativos e educativo-culturais.
Para avançar na conquista destes direitos sociais e inverter o cenário midiático atual os
governantes devem criar e fazer cumprir leis que incentivem e facilitem o acesso da
população à produção de comunicação, bem como a visibilidade necessária a essas
produções. Nesse sentido, acreditamos que processos relacionados à educomunicação
são importantes de serem estimulados, pois ao unir os campos da comunicação e da
educação pode-se pressupor a emissão e recepção de informações com maior
posicionamento crítico quanto aos problemas socioambientais.
Para que a democratização dos meios de comunicação possa virar realidade, apontando
para as demandas dos movimentos sociais populares, acreditamos ser vital que o
planejamento e veiculação da comunicação no país possam ser compartilhados entre o
Estado e a sociedade civil. Por isso, apoiamos a criação de Conselhos de Comunicação
que regulamentem, acompanhem e fiscalizem os meios de comunicação e as
informações que são transmitidas à população, estimulando a pluralidade de expressão e
evitando o monopólio e o privilégio de certos setores, grupos e empresas.


Mudanças Ambientais Globais


Cada vez se tornam mais visíveis as mudanças ambientais que se processam no nível
local e global. Apesar do Planeta Terra estar sempre se transformando, é notável que
grande parte das mudanças recentemente observadas refletem o modelo produtivo
instaurado pela sociedade humana. O desmatamento e a desertificação de grandes
áreas, bem como a poluição do ar, dos solos e das águas traduzem aos nossos olhos o
padrão de acumulação e desenvolvimento adotado pelos países ricos e submetido a força
nos países periféricos. Enquanto os países e grupos com maior poder econômico buscam
o consentimento e o consenso da maior parte da população da Terra para perpetuarem o
caminho por eles traçado, vemos os recursos naturais se exaurindo e os ecossistemas se
degenerando. Não só a biodiversidade está ameaçada, como a própria população
humana. As populações mais pobres e em especial os jovens estão entre os mais
vulneráveis a todas essas mudanças, ao mesmo tempo em que possuem um papel
fundamental para a superação da crise ambiental instaurada. Por isso, nós jovens,
representantes da REJUMA, entendemos que é preciso exigir dos governos políticas
públicas que possam interromper os impactos ambientais já em processo e os que
estarão por vir. É necessário repensar o modo de organização social e econômica que
põe em risco os agrupamentos humanos. E caminhar para um novo projeto societário no
qual a sociedade humana possa se desenvolver sem desmatar ou colocar em risco outras
espécies e biomas. Para isso, o Estado brasileiro deve enfrentar frontalmente essa
problemática, fomentando a criação e a implementação de novos processos de Agenda
21 Local e institucionalizando as propostas advindas de agendas coletivas e públicas que
sejam capazes de forjar uma efetiva mudança política, econômica e cultural.
Políticas Nacionais de Educação Ambiental e de Meio Ambiente
Os governos não vêm garantindo os recursos financeiros e humanos necessários para a
continuidade e o desenvolvimento da Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA e
da Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA. A educação ambiental passa por um
momento crítico e deve ser institucionalizada e estruturada pelo governo federal nos
Ministérios da Educação e do Meio Ambiente, bem como pelos governos estaduais e
municipais em suas secretarias de educação e de meio ambiente. Reiteramos que é
papel do Estado financiar e implementar as políticas públicas de educação ambiental
contando com os movimentos sociais para seu efetivo enraizamento e eficácia. Os
educadores ambientais e as comunidades não podem ficar reféns de projetos de
educação ambiental ligados a compensação ambiental que em sua maioria servem
apenas para legitimar os danos sociais e ambientais advindos dos grandes projetos ditos
de “desenvolvimento”.
Os empreendimentos e os processos de licenciamento ambiental que estão sendo
desenvolvidos não tem o controle social exigido pela legislação e vem ocasionando a
marginalização de comunidades e enormes impactos ambientais. A sociedade civil e o
próprio poder público costumam ficar reféns do poderio econômico que possuem tais
projetos. Com isso, as comunidades impactadas não costumam ser ouvidas e não têm
meios de intervir nos rumos dos projetos. O desmonte do IBAMA e dos órgãos estaduais
e municipais de meio ambiente que vem sendo operado pelo governo aprofunda ainda
mais essa problemática. Repudiamos o ataque que vem sendo feito pela bancada
ruralista e pelos desenvolvimentistas ao código florestal e a legislação ambiental
brasileira. Exigimos que sejam mantidas as Reservas Legais, a soberania e a
sustentabilidade dos biomas brasileiros, livres de todas as formas de exploração
predatória.


Institucionalização do Programa Nacional de Juventude e Meio Ambiente


A REJUMA acredita que é necessário investir em políticas públicas de juventude e meio
ambiente com o objetivo de formar jovens lideranças no processo de transformação
socioambiental, construção de sociedades sustentáveis e desenvolvimento da cidadania
ambiental. Por isso, sabemos que é urgente a Institucionalização do Programa Nacional
de Juventude e Meio Ambiente (PNJMA) como estratégia intergeracional para
potencializar a formação, a participação e a ação das juventudes brasileiras como atores
estratégicos no enfrentamento da crise socioambiental global. O PNJMA visa fortalecer a
articulação e o diálogo entre ministérios e secretarias nacionais, com vistas a integrar
suas concepções, atividades, recursos financeiros e humanos para ações na área de
juventude e meio ambiente, estimulando e criando oportunidades de participação dos
jovens nas instâncias, programas e ações voltados às questões socioambientais. Através
de subsídios técnicos e financeiros, a institucionalização do PNJMA deve fortalecer as
políticas e ações municipais e estaduais nessa área e estimular que as redes e coletivos
pelo meio ambiente e sustentabilidade possam pautar, discutir e contribuir para o
desenvolvimento das políticas públicas relacionadas a essas temáticas.
O Programa Nacional de Juventude e Meio Ambiente deve dar conta também do desafio
de articular o campo da educação ao mundo do trabalho. A diminuição do emprego com
carteira assinada e o desemprego são fenômenos mundiais que atingem a juventude
brasileira. Entretanto, mesmo diante da dificuldade de inserção dos jovens no mercado de
trabalho, acreditamos que não basta o jovem estar empregado em qualquer emprego. Ele
deve estar bem qualificado para pleitear um trabalho bem remunerado, que lhe dê
condições de uma vida digna. Nesse sentido, reforçamos a necessidade de aumento de
recursos para a educação básica e superior, que vá ao encontro da plena formação dos
jovens brasileiros e articule essa educação às propostas e ações desenvolvidas pelas
redes de economia solidária. Propiciar a formação dos jovens para o mundo do trabalho a
partir de princípios, valores e conteúdos que contemplem a sustentabilidade
socioambiental e a democratização dos meios produtivos é essencial para que a nova
geração tenha condições de garantir trabalho numa perspectiva solidária.
Situação Agrária
Muito nos preocupa a situação agrária brasileira. Em virtude da incorporação do modelo
do agronegócio por todo território nacional, mesmo com suas terras férteis e produtivas, o
Brasil se transformou no maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Entre os tantos
malefícios trazidos pelo agronegócio para os trabalhadores e para a terra, podemos citar:
- o aumento do desmatamento e das queimadas;
- a poluição dos lençóis freáticos e de corpos hídricos;
- a perda da biodiversidade, da fertilidade do solo e sua desertificação;
- o uso indiscriminado de agrotóxicos, que envenena o trabalhador e os alimentos que nos
chegam à mesa;
- a freqüente ocorrência de trabalho escravo, exploração e empobrecimento do
trabalhador rural;
- a permanência dos latifúndios, das monoculturas, da concentração de terra e de renda;
- expulsão dos trabalhadores do campo e seu êxodo para as cidades;
- crescimento desordenado das cidades e favelização;
- a internacionalização das terras brasileiras, com a perda de nossa soberania territorial;
- o fortalecimento das empresas multinacionais e o aumento na venda e uso das
sementes transgênicas;
- o enfraquecimento da agricultura familiar e orgânica, com danos a soberania alimentar
dos brasileiros.
A REJUMA acredita que é preciso aprovar a lei que modifica a Lei de Biossegurança,
estabelecendo a obrigatoriedade de colocação de informações nos rótulos e embalagens
de alimento de modo a informar ao consumidor a natureza transgênica dos alimentos,
contribuindo para soberania alimentar do nosso país.
Percebemos que no início do Século XXI o Brasil retorna seu passado de país exportador
de bens de baixo valor e engana a si mesmo quando afirma que está produzindo energias
limpas e renováveis a partir da cana de açúcar e de outros biocombustíveis. Afinal, que
energia limpa ou renovável é essa produzida através de tão forte degradação ambiental
de sua terra e exploração social de sua gente?


Conclusão

Concluímos que esse sistema que explora a natureza é o mesmo que explora os seres
humanos. Degradação ambiental e exploração social são consequências de um modelo
de desenvolvimento que coloca o interesse do capital acima do interesse da vida, das
pessoas, da natureza. É responsabilidade do Estado brasileiro e dos cidadãos
comprometidos com o bem da humanidade e de todos os seres vivos lutar pela superação
desse sistema.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Creative Commons

Olá Pessoal resolvi licenciar alguns textos meus, que já coloquei e vou colocar no Blog, pois quero experimentar a Licença Creative Commons, que permite que as pessoas copiem, enviem a amigos contudo não permite comercialização e modificação dos textos, e terá que atribuir crédito ao autor(a) original.

 Licença Creative Commons
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs License.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Poema MEU, TEU, NOSSO?

"Amo o finito das coisas
não o eterno...
Ele não existe
não para mim
para nós humanos
tudo é efemero
como a propria vida é...
Humanos seres
Acaba tudo? ou tudo acaba?
resposta a que ninguem responda e que tanto duvide
Para mim tanto faz (começo, meio, fim...)
tenho medo da ordem cálida e passiva
Quando é meu começo?
Quando é meu meio?
Quando meu fim?
Fico a tentar responder
perguntas vazias, complexas e cheias
Na procura do esperado
Espaço
para desenhar minha vida
E nesse caminho sem saida
me perco nos labirintos
da tão sonhada harmonia

Elizete Santos
 
Foto: Elizete Santos, Portugal 2010.

Viagens pelo mundo e por mim...


"trago dentro do meu coração, como um cofre que se não pode fechar de cheio, todos os lugares onde estive, todos os portos a que cheguei..." Fernando Pessoa

segunda-feira, 26 de julho de 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Civilizados os ocidentais? quando? Quem realmente são os selvagens? a Resposta esta muito bem clara para mim...

O conhecimento produtivo, criativo e não Reprodutivo...


Foto: Elizete Santos, 2010

Os homens querem ser cada vez menos tomados como objetos da História mas como os sujeitos dessa História. (Morin, 1985).

domingo, 11 de julho de 2010

As pessoas com suas falas, radios, tv e internet chatea, aborrece.. alguns Europeus perderam a noção de coletivo e respeito...

Foto: Elizete Santos, 2010.
E estamos conversados
Arnaldo Antunes / Paulo Tatit - 1996

Eu não acho mais graça nenhuma nesse ruído constante
que fazem as falas das pessoas falando, cochichando e reclamando, que eles querem mesmo é reclamar,
como uma risada na minha orelha, ou como uma abelha, ou qualquer outra coisa pentelha,
sobre as vidas alheias, ou como elas são feias,
ou como estão cheias de tanto esconderem segredos
que todo mundo já sabe, ou se não sabe desconfia.
Eu não vou mais ficar ouvindo distraido eles falarem deles e do que eles fariam se fosse com eles
e do que eles não fazem de jeito nenhum, como se interessasse a qualquer um.
Eles são: As pessoas. As pessoas todas, fora os mudos.
Se eles querem falar de mim, de nós, de nós dois,
falem longe da minha janela, por favor, se for para falar do meu amor.
Eu agora só escuto rádio, vitrola, gravador.
Campainha, telefone, secretária eletrônica eu não ouço nunca mais, pelo menos por enquanto.
Quem quiser papo comigo tem que calar a boca enquanto eu fecho o bico.
E estamos conversados.

O silêncio faz falta na desvairadas vozes do derespeito .....

 Foto: Elizete Santos, 2010

O silêncio
Arnaldo Antunes / Carlinhos Brown - 1996

antes de existir computador existia tevê
antes de existir tevê existia luz elétrica
antes de existir luz elétrica existia bicicleta
antes de existir bicicleta existia enciclopédia
antes de existir enciclopédia existia alfabeto
antes de existir alfabeto existia a voz
antes de existir a voz existia o silêncio
o silêncio
foi a primeira coisa que existiu
um silêncio que ninguém ouviu
astro pelo céu em movimento
e o som do gelo derretendo
o barulho do cabelo em crescimento
e a música do vento
e a matéria em decomposição
a barriga digerindo o pão
explosão de semente sob o chão
diamante nascendo do carvão
homem pedra planta bicho flor
luz elétrica tevê computador
batedeira, liquidificador
vamos ouvir esse silêncio meu amor
amplificado no amplificador
do estetoscópio do doutor
no lado esquerdo do peito, esse tambor

sexta-feira, 25 de junho de 2010

A casa
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque a casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Número Zero.
in Poesia completa e prosa: "Poemas infantis"
in Poesia completa e prosa: "Cancioneiro"
Vinicius de Moraes

Viagensss... na vida!

As viagens não constituem apenas deslocamento. Viajar é um ato insurgente é sair deixar-se seduzir tornar-se vários, bifurcar em algum lugar expor-se às estranhezas muitas vezes, perigosamente (Serres, 1993). Significa em muito experimentar o estranhamento, e este "é a condição das iniciações extraterritoriais e interculturais num deslocamento onde as fronteiras entre casa e mundo se confundem" (BhaBha, 1998 p. 49). Trecho do livro "Curriculo e Politicas Públicas". Organizador Luiz Alberto Oliveira Gonçalves.

sábado, 29 de maio de 2010

Viver....


Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!

Fernando Pessoa

Poemas às soltas...


Porto cidade Educadora?
Vi no CARTAZ
E fiquei a pensar
Existe cidade não-educadora?
Por que só a Educação é tão metralhada, distorcida
E percebo que os HUMANOS
sabem e não sabem...

terça-feira, 25 de maio de 2010

POEMA Fernando Pessoa



Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...
Que já têm a forma do nosso corpo ...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares ...

É o tempo da travessia ...
E se não ousarmos fazê-la ...
Teremos ficado ... para sempre ...
À margem de nós mesmos...

sábado, 15 de maio de 2010

Andanças pelo Porto...


Quando saio de casa, sinto um desconforto ao andar pelas ruas aqui, explico sinto me uma ET risos, nas ruas todos me olham com aqueles olhares é Estrangeira. E os homens portugueses com olhares devoradores carnais, e quando descobrem que sou Brasileira o interesse parece que dobra por parte dos homens,vivo quase na idade Medieval aqui. E as mulheres portuguesas em especial se tiverem ao lado o namorado os olhares são fuzilantes e competidores. É espantoso perceber que aqui as mentalidades medievais ainda persistem em alguns.A cidade do Porto, tem ares provincianos, cheira a conservadorismo, diria dissimulado. E todos os dias risos me preparo para sobreviver aqui no sentido da extrema tolerância e paciência risos. São algumas das constatações que descubro nesta "cidade invicta". Relato mais experiências aos poucos... Termino por dizer que sobrevivo, como diz Fernando Pessoa "Tudo vale a pena quando a alma não é Pequena". Boa Leitura!

As tardes Italianas- Ciclo de Cinema Italiano


Através de uma parceria da Reitoria da Universidade do Porto com o Consulado Honorário de Itália no Porto, o Instituto Italiano de Cultura de Lisboa e a Associação Socio-cultural Italiana del Portogallo, o ciclo de projeções de filmes italianos apresentados no Mês de Abril ,e Maio de 2010, destina-se a oferecer um panorama de recentes trabalhos de Realizadores Italianos, já afirmandos ou estreantes na arte cinematográfica. Já assisti dois filmes, "I Demoni di San Pietroburgo" que retrata um pouco a vida de Fjodor Dostojevskij (grande escritor Russso), que vai ao Hospital Psiquiatrico conhecer um jovem que lhe escreveu uma carta, e que é grande admirador do escritor. "O encontro com o jovem desencadeará no escritor uma reflexão sobre a Sociedade em que vive e sobre o seu próprio posicionamento político, intelectual e artístico, numa constante contraposição entre ideologia e principios éticos individuais, entre as teorias dos intelectuais e as reais exigências do povo".(resenha critica do filme)
O filme é emocionante e nos leva a reflexões contundentes, a respeito da "Utopia Socialista". Se vale a pena matar pessoas por uma ideologia? O que é a revolução Socialista?

25 de Abril- Revolução dos Cravos (25/04/2010)



O dia 25 de Abril, tem muitas histórias e sentidos para o Povo Português. Percebi quando fui aqui na Cidade do Porto/Portugal,a comemoração do dia 25 de Abril. Antes de falar das percepções que tive, vamos entender o contexto Histórico do 25 de abril. Antes de 1974, Portugal vivia uma Ditadura Militar, nós Brasileiros também. O ditador Oliveira Salazar, colocou muitos partidos politicos na Clandestinidade, vetou muitos direitos como o da Liberdade de Expressão, como já sabemos os Governos Ditatoriais, focam muito na Repressão a Liberdade de Expressão. Deixo a interrogação a vocês leitores. No dia 25 de Abril de 1974 conhecida como a "Revolução dos Cravos", cai o Estado Novo (Ditadura)e constitui a Democracia em Portugal. E o interesse ao ler o por que dos cravos, descobri que um soldado ao passar por uma Florista que levava cravos ao Hotel, lhe entrega um dos cravos, e este coloca o cravo na Espingarda. E assim por diante todos ao exemplo deste soldado, adotam o cravo e este passa ser o simbolo da volta da Liberdade em Portugal. Mais informações sobre o dia 25 de Abril em: http://www1.ci.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=arquivo2. Agora vamos a minhas interpretações da comemoração do dia 25 de Abril de 2010, aqui no Porto. Tinha uma ideia de que seria um momento de repensar as politicas atuais de Portugal. Chego a Avenida dos Aliados, onde se passaria o evento, e o que encontro? Uma cantora portuguesa risos, a cantar músicas, e com aquela animação dos Portugueses, risos para não dizer parados. Ficamos a tarde toda lá, e o que houve só cantores a cantar musicas saudosas, e alguns a levantar seu cravo. E num canto um pessoal com abaixo-assinado a respeito da construção de Predios no Jardim Botânico, quase não vi ninguém a assinar. E fiquei com aquela nitida frustração, de ter perdido meu tempo risos. E fora o pessoal que foi lá, que são Portugueses e nem sabiam o que era 25 de abril, estavam lá só para aumentar os números estatísticos. Afinal será que conseguiram a liberdade tão almejada?
Contudo vale ressaltar que para alguns Portugueses, o 25 de Abril tornou-se o grande dia da democracia, da evocação pública pela Liberdade. Talvez a questão seja que ficou mais no discurso do que na pratica pelo que percebi. Desejo Boa leitura e comentem. Viva ao diálogo construtivo!

domingo, 9 de maio de 2010

Oh! Coimbra Cidade dos Amores!


Dificilmente gosto de comparar, seja coisas, pessoas, objetos nada é comparavel para mim. Cada qual em seu contexto, gosto, época. Contudo temos as impressões, percepções. E certos lugares nos deixam impressões mais marcantes do que outros, algum leitor pode dizer "Ah! Você acabou de comparar", e eu lhe responderia não comparei, só usei de minha subjetividade do ato de sentir, e há momentos tão marcantes na vida, e outros nem tanto, uma questão acredito de qualificações e não de comparações. E depois deste epilogo todo, vamos ao que interessa relatar minhas vivências em uma das Cidades Portguesas que mais tive fortes impressões positivas vamos dizer. Como o titulo já diz a cidade de Coimbra, a cidade dos Amores, é conhecida como tal pela história Romântica de Inês de Castro e D. Pedro neto da Rainha Santa Isabel. Coimbra cheira a vida Universitária, e a cidade pelo que percebi tem uma interdependência com a Universidade de Coimbra. A UC fica em um morro que lá se vê toda a cidade, sua fundação data de 1537 quando começam a surgir os Colégios Universitários. Coimbra pareceu-me uma cidade bem divertida, com ares de Juventude, alegrias. Foi a cidade que mais me senti a vontade até agora em Portugal. Andamos muito pela cidade, fomos aos Museus ao qual destaco o Museu do Mosteiro de Santa Clara a velha, conta toda a história do Mosteiro e a beatificação da Rainha Isabel que tornou-se Santa. Fomos também ao Museu Zoológico da Universidade de Coimbra, com muitos animais da fauna Européia todos empalhados. E aos Jardins da Quinta das Lágrimas, que é o local testemunha dos amantes Inês Castro e D. Pedro. Nos Jardins da Quinta das Lágrimas acumulam-se memórias desde o século XIV, tanto nos elementos construidos como nas suas árvores, nas suas lendas populares e na sua verdadeira história. Nos jardins existem duas fontes: "Fonte dos Amores", por ter presenciado a paixão de D. Pedro, por Inês de Castro. A outra fonte foi batizada por Luis de Camões de "Fonte das Lágrimas", por ter nascido das Lágrimas que Inês chorou quando assassinada. O sangue de Inês terá ficado preso ás rochas do leito, ainda vermelhas depois de 650 anos... "Lágrimas são a água e o nome amores", escreveu Camões nos "Lusiadas". Coimbra "Cidade dos Amores" deixa já saudades e uma sensação de Nostalgia.

Mar e Rio (Porto) um lugar em Portugal?




O Mar e o Rio
Dá um poema?
Perceber que aqui no PORTO
Mar e Rio se encontram
Se abraçam, se entrelaçam
Mas cada qual com sua
Distinção visivel de FoZ
Mar e Rio se unem!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Guimarães aqui Nasceu Portugal!


Olá este final de semana fui para uma cidade Portuguesa chamada Guimarães, segundo reza a lenda lá nasceu portugal. Leiam o texto abaixo retirado do site oficial da cidade:

Habitualmente designada por Berço da Nacionalidade, a cidade de Guimarães possui características ímpares que a distinguem de outras cidades portuguesas e a colocam num lugar de relevo na História de Portugal, o que lhe confere tal epíteto:
- de acordo com o que reza a tradição, terá sido em Guimarães que nasceu e foi baptizado aquele que, em 1179, viria a ser coroado o primeiro Rei de Portugal , D. Afonso Henriques;

- Guimarães assumiu um papel de grande relevo no tempo do Condado Portucalense, pois era a sua villa mais importante;

- Guimarães terá sido palco da batalha de S. Mamede, cuja vitória de D. Afonso Henriques foi decisiva para a fundação da Nação Portuguesa ao garantir a independência do Condado Portucalense face ao Reino de Leão.
A origem de Guimarães remonta a uma villa, então designada Vimaranes, que se julga ser o genitivo do nome pessoal de origem germânica Vimara ou Guimara, o qual seria um dos donos desta terra. Com o passar dos séculos, a palavra foi evoluindo para Guimarães por via do Latim. No entanto, ainda hoje os habitantes de Guimarães são designados por "Vimaranenses".
No século X, a Condessa Mumadona Dias, tia do Rei Ramiro II de Leão e viúva do Conde Hermenegildo Gonçalves, manda construir na sua terra Vimaranes o convento de frades e freiras que se tornou num pólo de atracção e de fixação populacional. Para sua defesa, Mumadona manda erguer o Castelo, entre os anos de 959 e 968.
A então villa Vimaranes desenvolve-se em volta destes dois pólos dinamizadores: o Convento e o Castelo.
No século XI o rei Afonso VI de Leão e Castela entrega o governo da Província Portucalense ao Conde D. Henrique, que para aqui vem viver. Este casa-se com D. Teresa (filha ilegítima de D. Afonso IV). Desta união nasce, em 1111, aquele que viria a tornar-se o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques.
Em 1114, o Conde D. Henrique morre, tendo, poucos anos antes, outorgado foral à villa Vimaranes concedendo privilégios especiais aos seus moradores.
Em 1128, no dia vinte e quatro de Junho, dá-se a Batalha de S. Mamede. O Campo de S. Mamede, junto ao Castelo de Guimarães, é apontado por vários historiadores como tendo sido um dos seus palcos. Esta batalha é travada entre as hostes de D. Afonso Henriques e as de sua mãe, D. Teresa e do Conde de Trava de Galiza, em que os primeiros defendiam a independência do condado face ao reino de Leão. Esta batalha é vencida por D. Afonso Henriques marcando assim os alicerces da nação Portuguesa.
Em 1179, D. Afonso Henriques é reconhecido Rei de Portugal pelo Papa Alexandre III.
No século XII, o Convento, fundado pela Condessa Mumadona Dias, vai ser transformado em Colegiada, que ao longo dos tempos vai ver o seu prestígio e importância valorizados face às doações e privilégios que lhe vão sendo concedidos por reis e nobres.
Com o passar dos séculos, Guimarães vai ser palco do desenvolvimento de algumas indústrias como sendo a cutelaria, a fiação e tecelagem de linho, a curtimenta das peles e a ourivesaria.
No plano religioso, a devoção pela Virgem Santa Maria de Oliveira faz da vila um importante centro de peregrinação.
Em volta dos seus dois pólos dinamizadores - do Convento e do Castelo - vai ser construída uma muralha defensiva e, a ligá-los, forma-se a Rua de Santa Maria. Aos poucos, estes dois aglomerados urbanos vão fundir-se num único e a organização e fisionomia da vila intramuros pouco mudará após o século XV.
A instalação das ordens religiosas dos Dominicanos e Franciscanos, fora dos muros do burgo, vai contribuir para a urbanização extra-muros e consequente alargamento da cidade.
No ano 1853, a Rainha D. Maria II eleva a vila à categoria de cidade, sendo a partir daqui fomentado e autorizado o derrube das muralhas, muralhas estas das quais é ainda possível hoje em dia observar alguns vestígios.
Fonte: http://www.cm-guimaraes.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=5192

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Braga a Roma Portuguesa


Olá mais uma cidade interessante que conheci, Braga fica a 1 hora de Comboio do Porto, é uma cidade muito linda pelos seus Jardins explendorosos.É considerada a Roma Portuguesa, por motivo de possuir muitas contruções em Estilo Romano.
A ocupação humana da região onde se integra o município de Braga remonta a milhares de anos, estando documentada por vestígios que adquirem monumentalidade a partir do período megalítico.

Na época correspondente à Idade do Ferro, desenvolveu-se a denominada cultura castreja, característica do povo brácaro que ocupava estrategicamente sítios fortificados nos pontos altos do relevo.

O processo de romanização iniciou-se por volta do ano 200 A.C., consolidando-se a partir dos primórdios da nossa era, com a fundação da primeira cidade de Braga - Bracara Augusta.

A partir do século V, as invasões bárbaras (povos: Suevo e Visigodo), trouxeram à região profunda conturbação que se prolongou com os Árabes até finais do século VIII, só se iniciando o processo reorganizativo nos finais do século seguinte.

Cerca de 1070, D. Pedro, primeiro Bispo de Braga, reorganiza a Diocese, conhecendo a cidade e a área envolvente um clima de franco fortalecimento das suas estruturas fundamentais. A urbe vai-se desenvolvendo em torno da Catedral circunscrita ao núcleo amuralhado e sucessivamente fortificado ( D. Henrique, D. Dinis e D. Fernando), não sofre significativa expansão. Braga no século XVI, é uma cidadela que vive à margem dos ventos dos descobrimentos e do "progresso" consagrado na época. D. Diogo de Sousa (insigne Arcebispo), homem de ideias renascentistas, vai transformá-la de tal forma, que se pode falar em refundação, sobrevivendo a nova Bracara, quase inalterada, até ao século XIX.

Ao período vivido entre meados de quinhentos e as primeiras décadas de setecentos, associa-se um fervoroso clima de religiosidade, patente na afluência de comunidades religiosas que vão construir Mosteiros, Conventos e Igrejas, apagando sucessivamente os edifícios de traça romana e influenciando a própria arquitectura civil através do recobrimento das fachadas do casario com gelosias.

No século XVIII, Braga ressurge e brilha nas floreadas curvas do Barroco, protagonizadas pelos Arcebispos da Casa de Bragança e pelo génio artístico de André Soares (Arquitecto 1720- 1769), que lhe conferiram para a eternidade, um legado excepcional, verdadeiro Ex-Libris do Barroco em Portugal. No final do século assiste-se com Carlos Amarante (Engenheiro e Arquitecto 1742-1815) à transição para o Neoclássico.

A centúria seguinte traz consigo focos de conflito e destruição (invasões francesas e lutas liberais), afluindo a partir da segunda metade, o dinheiro e o gosto dos brasileiros (emigrados portugueses regressados do Brasil). Introduzem-se na cidade algumas "melhorias" a nível de infra-estruturas e equipamentos e o centro cívico deixa a tradicional zona da Sé, passando para o Jardim Público, hoje chamado Avenida Central.

A viagem em curso pelo século XX, consolidou e implementou novos instrumentos de desenvolvimento (água, saneamento, transportes, etc.), importando mencionar em termos de património construído o edifício do Teatro Circo e o conjunto de fachadas que definem o topo nascente da Avenida da Liberdade.

O período pós-revolução traduziu-se num enorme crescimento a todos os níveis (demográfico, económico, cultural, urbanístico), convertendo-se Braga, muito provavelmente na terceira cidade do País.

Ao nível das intervenções arquitectónicas, há que referir ainda, o Estádio Muncipal de Braga, o Teatro Circo, o Mercado Municipal do Carandá e o Palácio de Exposições e Desportos, edifícios considerados importantes no contexto da arquitectura portuguesa contemporânea. Por outro lado, assiste-se a uma actuação permanente e sensibilizada em prol do magnífico património arquitectónico bracarense. O ano 2000 foi o ano comemorativo do bimilenário da cidade de Braga. O programa organizado em torno de tão notável evento pretendeu lançar um olhar às raízes da cidade dos Arcebispos. Esta contemplação do passado tencionou evocar a multiplicidade de acontecimentos e figuras marcantes ao longo destes dois milénios de história de uma cidade que caminha para a modernidade, procurando afirma-se na sua singularidade regional e nacional.
Fonte: http://www.cm-braga.pt

terça-feira, 20 de abril de 2010

Braga Portugal e supresas...

Ola pessoal, este sábado fomos Andreza e Eu para Braga cidade aqui proxima do Porto. Leva uma 1 hora para chegar a Braga de comboio. Braga é considerada a Roma Portuguesa, com casarões, Igrejas em estilo Romano e Barroco. E nessa visita a Braga tivemos a surpresa e Felicidade de ver apresentações das Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra, porém várias Tunas se apresentaram, de várias Universidades Portuguesas. E a que vocês veêm neste video é a Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra, com seu Grupo Musical vejammm. Boa Musica! Vejam o video no You tube neste link: http://www.youtube.com/watch?v=sKvRDFfZGm

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Recepção aos Estudantes Erasmus


Agora que venho escrever sobre a nossa recepção pela Universidade do Porto, aos Estudantes de Mobilidade Internacional nomeados de Estudantes Erasmus. Assim tinha estudantes da Polônia, Japão, México, Alemanha, Espanha, Itália, Inglaterra, Argentina, Turquia, Brasil (risos nós Brasileiros fomos em maior número de estudantes Erasmus), entre outros que não lembro agora. A recepção aos Erasmus que aconteceu no dia 05 de Março na Reitoria do Porto, foi regada a Boas Vindas, aos objetivos do Programa, e a um bom Vinho Portuense... Como disse a Luisa Capitão (Supervisora do Programa EBW 2), você chegava alegre e saia alegrissimo risos, o vinho deixa a vida mais saborosa vamos dizer. E eu confirmo a afirmação da Luisa Capitão, cheguei alegre e sai mais alegre ainda risos, não só por causa do vinho, mas pela confraternização com outros colegas brasileiros, italianos, poloneses...

A ESN (ERASMUS STUDENT NETWORK) uma organização estudantil que pelo que percebi até agora só organiza Festas, toda semana tem uma, risos ainda não fui em nenhuma, ainda dá tempo risos. A ESN apresentou quem eles são, como podemos participar dos eventos da ESN, o por que, objetivos. E finalmente veio a BRASUP (Cidadãos Brasileiros na Universidade do Porto), associação criada por estudantes Brasileiros que aqui estudam há cinco anos, que dá suporte juridico, festas, boas vindas aos Brasileiros que aqui chegam. E nossa como já encontrei Brasileiro por aqui risos. Vejam o video da BRASUP, apresentado na recepção aos Erasmus Mundus. Esta foto foi no dia da Recepção aos Erasmus, estavamos Andreza,André e eu olha minha cara risos foto por Joira (Assessora Internacional da UFMT). O video risos fico na divida coloco depois. Deu problemas. Boa Leitura Visual!!!






MERCADO PINGO DOCE

Olá vos apresento o mercado mais Popular de PORTUGAL, o Pingo Doce... Vejam o comercial do Mercado e cometem.. Boa leitura visual.

Exposição Anfibios: UMA PATA NA A´GUA OUTRA NA TERRA.


Olá pessoal, informações de eventos legais aqui no Porto em Portugal. Uma das Exposições que esta em realização que pretendo visitar é esta, do dia 5 de Abril até 15 de Maio no Jardim Botânico do Porto, iniciativa da Faculdade de Ciências da UP. Vejam o que dizem os realizadores:

"Os anfibios são animais desconhecidos e geralmente mal-amados. Para contrariar esta visão, vamos explorar de forma lúdica e interactiva as características mais espantosas destes animais ameaçados. Nesta exposição podes encontrar rãs, salamandras, sapos e tritões de Portugal em aquaterrários que recriam os seus habitats naturais, juntamente com IMAGENS de alguns dos melhores Fotógrafos de Natureza Ibéricos, que permitirão observar a sua beleza e impressionante diversidade de cores, formas e comportamentos". Essa foto ao lado é do Triturus marmoratus conhecido popularmente como Tritão - marmorado, espécie encontrada em Portugal. Dou mais detalhes da exposição depois de visita-la. Vamos lá, continua no proximo capitulo de Boletim Portugal, risos....

domingo, 11 de abril de 2010

Cidade do Porto, Portugal


Vou lhes narrar as minhas impressões sobre a cidade "invicta" o Porto. Primeiramente quando cheguei aqui no areoporto Francisco Sá Carneiro, estava super frio risos ainda mais para uma Cuiabana Matogrossense, com ventos forte, chuva e frio de 12º C risos, gente positivo. Não tinha quase ninguem no areoporto estava uma imensidão desoladora para mim. E olha a situação, quando chegamos em um lugar que não se conhece nada, o desconhecido a ser desvendado dá um certo medo. Fui a procura do cartão andante( o bilhete- passagem transporte), para pegar o Metro como dizem aqui em Portugal e risos já aderi a esse vocabulário, acho mais fácil a pronuncia. E não achava nada naquele imenso areoporto. E num momento aparece um "anjo português" risos o guarda do areoporto que foi super simpático, me ajudou a encontrar a máquina para comprar o cartão andante. E surprise a máquina não funcionou risos... tragi-comêdia. E fui ao centro de turismo no Areoporto comprar o "Andante tour" três dia 11 euros. Uffa e quando estou indo para a estação do metro, não é que encontro uma Brasileira de Sampa, que estava passeando pelo Porto, ela veio para Mini-maratona de Lisboa e de Paris que me ajudou com as malas, três malas básicas risos. Continua...

Andando por ai!!!!


Olá este blog criei pensando nos meu amigos no Brasil, em especial os de Cuiabá e Várzea Grande minhas cidadesss adoravéis. E para apresentar vós, meus escritos poemas, poesias e alguns contos que ando escrevendo. E além de viajarmos juntos pela Europa, vou contar as minhas aventuras na Terra LUSITANA e pela Europa. Já tenho duas cidades para comentar (Porto e Lisboa) e muitas histórias para rir e chorar também, a vida é TRAGICO-CÔMICA. vAMOS LÁ...
FUI ALI E VOLTO JÁ.
BJS
ELIZETE
Cuiabana, Mato-grossense e Brasileira e também Cidadã do Mundo.